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História e Património

 

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1Patrono Redonda

General Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo

(Marquês de Sá da Bandeira)

Estamos no dia 4 de Abril de 1810, e encontramo-nos em Queluz, à porta do Regimento de Cavalaria nº 11. Acaba de apear-se à porta do quartel um rapazinho imberbe ainda, ar de fidalgo, que à sentinela perguntou pelo Comandante da unidade. Breve foi recebido por este que, no seu gabinete, está rodeado por vários oficiais, debruçados todos sobre cartas de Espanha e de Portugal.

Entrado o recém-vindo, o Comandante, absorvido pelos seus papéis, pergunta-lhe ao que vem. E, então, o mocinho explica-lhe, que deseja assentar praça como voluntário. Ao Comandante não admira a ideia, mas resolve interrogar o pretendente:

- Quantos anos tem?

- Saiba Vossa Mercê que ainda não fiz 15.

Torcendo o nariz, o Comandante pergunta-lhe: - E quem é o Senhor fidalgo?

- Sou Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo, filho primogénito de Faustino Lopes Nogueira de Figueiredo, moço-fidalgo, alcaide-mór do Cadaval, desembargador da Relação do Porto e Senhor do Prazo de Reguengo – foi a resposta que obteve.

- Oiça, moço, o que lhe digo, replicou o Comandante: - O Senhor é novo, filho de boa família, gente de leis e do foro, gente abastada da nossa terra. A corte há-de voltar e na corte se precisam de fidalgos bons e bem formados. Ali encontrará carreira mais fácil e mais rápida, pois ali se recebem os favores reais. A carreira de armas é carreira de sacrifícios, é carreira de lutas e de canseiras, onde, tantas vezes, da corte mal se apreciam os homens. Um fidalgo, como o Senhor, deve preparar-se para uma vida mais fácil, de maior fama e de maiores proventos. Volte, pois, para sua casa e siga esse caminho.

- Senhor, não, lhe replicou o mancebo.

- Trago bem presente nos meus olhos as atrocidades dos inimigos da Pátria, para que o esqueça. Destes meus olhos me rolaram lágrimas de raiva, como punhos, quando há dois anos, os vi quase rotos e famintos, enlameados e sujos, atravessarem como maltrapilhos os nossos campos de Santarém em marcha sobre Lisboa. Senhor, nos meus 12 anos, desesperei de raiva, por ver que os Portugueses esqueciam a sua História e a grandeza dum passado feito de sacrifício, mas cheínho de Honra e de Valor. Pois, bem, logo depois, todos sentimos o peso desta ignomínia. Eu, pela minha parte, vi o General Barão de Thiebault invadir a minha casa, confiscar os meus cavalos, retalhar os nosso bens e as nossas vidas.

Senhor, eu não ambiciono riquezas, eu não quero carreira fácil.

Senhor, eu quero cumprir o meu dever.

E, agora, que em Espanha forças inimigas se juntam para pisar de novo esta terra de portugueses, eu quero bater-me, ainda que isso seja o fim da minha própria vida. Senhor, solicito-lhe, pois, que me aceite nesse Regimento para servir Portugal. Compenetre-se, Vossa Mercê, que outra honra não posso ter maior do que servir este Ideal que me abraza o coração.

E, assim, assentou praça, como cadete, no Regimento de Cavalaria nº 11, em Queluz, Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo.

Desfolhemos, agora, o calendário até 12 de Janeiro de 1837.

Entremos no Ministério da Guerra e subamos até ao próprio gabinete do Ministro.

Quem é que ali vamos encontrar sentado pela primeira vez?

Um homem de 41 anos, a quem os cabelos brancos começam a ornar a fronte. É ele o Coronel de Sá Nogueira de Figueiredo, já ao tempo Visconde de Sá da Bandeira. Não é difícil adivinhar nele o jovem cadete com quem cruzámos há 27 anos.

Como é que ele chegou até ali?

Importa saber donde vem e que ideias traz este homem, que hoje se senta pela primeira vez no lugar de Ministro da Guerra.

Promovido a alferes em 15 de Dezembro de 1810 é colocado no Regimento de Cavalaria nº 10, onde se mantêm até que em 1812, sendo promovido a tenente, passa ao Regimento de Cavalaria nº 4.´Animado do mais entusiástico ideal de servir a Pátria, um homem destes não podia ficar indiferente às lutas que se travavam para expulsar o inimigo do solo de Portugal. Ei-lo, pois, fazendo parte das forças em operações, batendo-se valente e denodadamente em muitas batalhas, em muitos combates da Guerra Peninsular. Ferido várias vezes, dá o seu sangue generosamente pelo ideal da Pátria, que é a fonte de fé da sua própria vida.

Um dia, em 1814, já em França, é ferido mortalmente no campo de Vieille. Para lá ficaria, esquecido e talvez morto, se o seu espírito generoso e franco, arrastando dedicações, não tivesse conquistado um homem que alucinadamente o procura no campo de batalha, revolvendo os feridos e levantando os mortos.

Assim se salva das garras da morte, mas não dos Exércitos napoleónicos.

É feito, então, prisioneiro do inimigo e como tal internado em França. Libertado do cativeiro ao fim de alguns meses, um homem destes não pode ficar inactivo.

Assim que regressou a Portugal este militar, que pertencia á Arma de Cavalaria, começou, pois, a estudar. Matricula-se sucessivamente na Real Academia de Marinha, na Real Academia de Fortificação, Artilharia e Desenho e, depois na Universidade de Coimbra, onde estuda Matemática e Filosofia.

Quer dizer, este homem, provado já valoroso nos combates, reconhece a necessidade da sua preparação mais profunda, e é ele próprio, voluntariamente, que se dedica á missão de estudar. De tal modo, é natural que, em 1819, ao ser promovido a Capitão, transite para a Arma de Artilharia. E, em 1820, quando por contingências várias se viu na necessidade de se exilar para Paris, não pensem que, um homem desta natureza, possa ficar inactivo.

Não!

Em Paris, vai estudar Química com Gay-Lussac, com Cuvier e com outros homens que se notabilizam nesta ciência.

Logo, em seguida, começa a estudar Engenharia e ao ir para Londres, também na situação de exilado, continua a seguir os seus estudos para engenheiro. De tal modo se pode compreender que, regressando a Portugal em 1824, ingresse no Estado-Maior e logo a seguir volte para Londres a concluir o seu curso e que, em 1828, seja promovido a Major para a Arma de Engenharia.

Quis assim mostrar-vos bem, em perspectiva, o que era a cabeça daquele Ministro – combatente destemido, homem que gloriosamente se tinha dado à Pátria em todos os seus combates da Guerra Peninsular, que tinha estado prisioneiro, que tinha alicerçado os seus conhecimentos ideais com um estudo profundo das matérias então em voga e que, em todas elas, tinha mostrado o brilho duma inteligência fecunda, duma predisposição especial para as ciências, duma sabedoria completa de todos os conhecimentos humanos daquela época.

Era este homem, que tinha estado em contacto com esses sábios, que tinha vivido estudando por toda a porta, que se sentava hoje, pela primeira vez na cadeira de Ministro da Guerra. E, então, a primeira medida, que o seu cérebro privilegiado viu necessidade de tomar, foi a de criar uma escola de formação de oficiais, mas uma escola que possuísse unidade. Isto é, uma escola que reunisse todos os oficiais, de maneira a ministrar-lhe não só os conhecimentos militares mas, também, a forjar-lhes o espírito e o carácter. E, então, no dia 11 de Janeiro de 1837 elabora aquela ordem, aquela lei, pela qual ele cria a Academia Politécnica de Lisboa e, no dia seguinte, a Escola do Exército.

Uma e outra não andavam separadas, a Academia Politécnica de Lisboa era uma escola militar, uma escola de preparação militar. E, só depois de ter passado pelos cursos da Academia Politécnica é que se podia ingressar na Escola do Exército. Não admira, pois, que as duas escolas tivessem nascido em conjunto e tivessem ocupado, logo desde o início, o mesmo local, isto é, o antigo Colégio dos Nobres.

Como acabais de ver, este Segundo Quadro mostra-nos ainda este homem norteado por um ideal.

No primeiro Quadro vimo-lo no Ideal de servir a Pátria recusando, por isso, outra carreira que não fosse a carreira das Armas. Neste segundo Quadro vemo-lo norteado pelo Ideal de servir o Exército e portanto devotando-se á criação desta Escola, tendo a certeza de que iria criar uma instituição capaz de valorizar, de dignificar e de elevar o nosso Exército.

Transcrição do Anuário, de 1956/1957, da Escola do Exército, pp. 15-17.

“DULCE ET DECORUM EST PRO PATRIA MORI”

 • 

Guerra Peninsular (1807 - 1814)

 Tenente de Artilharia Felizardo Xavier Pereira

Major Graduado em Tenente-Coronel de Infantaria Candido Bazilio Marinho Falcão de Victoria

Capitão de Infantaria António Francisco Travassos

 • 

Campanhas Liberais (1828 - 1833)

Capitão de Artilharia Pedro Paulo Ferreira de Passos

1.º Tenente de Artilharia José Ventura Machado

Alferes de Infantaria. José António D'Oliveira  

 • 

 Campanhas de África (1833 - 1914)

Capitão de Infantaria António Cardoso dos Santos

Tenenente de Infantaria Eduardo António Prieto Valadim

Tenente de Cavalaria João Carlos de Saldanha de Oliveira e Daun (Conde de Almoster)

Tenente de Cavalaria Alberto da Silveira Brandão Freire Themudo

Tenente de Infantaria Allonso Matias Nunes

Tenente do Serviço de Administração Militar António da Trindade

Capitão de Artilharia Luís Pinto de Almeida

Tenente de Infantaria Carlos Thomaz da Luz Rodrigues

Alferes de Infantaria Victor Duque

 • 

Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918)

- Angola -

Capitão de Infantaria Artur Homem Ribeiro

Capitão de Infantaria Sebastião Luís Faria Machado Pinto Roby de Miranda Pereira

Alferes de Cavalaria Álvaro Damião Dias

Tenente de Infantaria Augusto Valdez de Passos e Sousa

Major de Artilharia José Afonso Palla

- Moçambique -

Major de Artilharia Leopoldo Jorge da Silva

Capitão de Cavalaria João Luiz Ferreira da Silva

Major de Infantaria João Teixeira Pinto

Tenente de Infantaria Miguel António Ponces de Carvalho

Tenente de Infantaria Viriato Sertório da Rocha Portugal Correia de Lacerda

Tenente de Artilharia Ernesto Lemonde de Macedo

- França (Flandres) -

Tenente de Infantaria Mário Augusto Telles Grilo

Capitão Piloto Aviador Óscar Monteiro Torres

 Tenente de Infantaria Henrique de Melo Geraldes

Tenente de Infantaria Afonso Fino Bento de Sousa

Alferes de Infantaria Agnelo Maldonado

Capitão de Infantaria Alberto Silva Matos

Alferes de Infantaria Alfredo Ambrósio Ferreira

Tenente de Cavalaria Alfredo Guimarães

Capitão de Infantaria António Madeira Montez Júnior

Tenente de Artilharia Aurélio de Mendonça e Pinho

Capitão de Infantaria Francisco de Sousa Silva e Frias

Alferes de Infantaria João Paulo da Veiga Pestana

Tenente de Artilharia Joaquim Vidal Pinheiro

Alferes de Infantaria Júlio Alberto de Sousa Flores

Capitão de Infantaria Júlio Soares Serrão da Silva Machado

Capitão de Infantaria Luiz Gonzaga do Carmo Pereira Ribeiro

Tenente de Infantaria Manuel Augusto Farinha da Silva

Alferes de Infantaria António Eugénio da Silva Sampaio

Alferes de Artilharia Pedro Carrazedo Campos Viana de Andrade

Alferes de Infantaria Artur Augusto Rodrigues

 • 

Campanha do Ultramar (1961 - 1974)

- Angola -

Capitão de Infantaria Abílio Eurico Castelo da Silva

Tenente de Infantaria Jofre Ferreira dos Prazeres

Alferes Paraquedista Manuel Jorge Mota da Costa

Tenente de Cavalaria Jorge Manuel Cabeleira Filipe

Tenente Piloto Aviador António Seabra Dias

Alferes de Infantaria Casimiro Augusto Teixeira

Alferes de Infantaria Hélder Luciano de Jesus Roldão

Capitão de Infantaria Óscar Fernando Monteiro Lopes

Capitão de Infantaria Isidoro de Azevedo Gomes Coelho

Capitão de Infantaria António Afonso da Silva Vigário

Capitão Piloto Aviador Luís Alberto da Fonseca Ferreira Simões

Capitão de Infantaria Cirilo de Bismarck Freitas Soares

Alferes de Infantaria José Manuel Ribeiro Baptista

Alferes de Cavalaria Estevão Ferreira de Carvalho

Capitão de Infantaria António Alberto Rita Bexiga

Capitão Piloto Aviador Custódio Janeiro Santana

- Guiné -

Capitão de Cavalaria António Lopo Machado do Carmo

Capitão de Infantaria Francisco Xavier Pinheiro Torres de Meireles

Capitão Paraquedista Luís António Sampaio Tinoco de Faria

Capitão de Infantaria José Jerónimo da Silva Cravidão

Capitão de Artilharia Manuel Carlos Conceição Guimarães

Alferes de Infantaria Augusto Manuel Casimiro Gamboa

Capitão de Infantaria Artur Manuel Carneiro Geraldes Nunes

Alferes de Artilharia Henrique Ferreira de Almeida

Capitão de Cavalaria Luís Filipe Rei Villar

Major de Infantaria Alberto Fernão de Magalhães Osório

Major de  Artilharia Joaquim Pereira da Silva

Major de Artilharia Raul Ernesto Mesquita da Costa Passos Ramos

Capitão de Cavalaria Francisco Vasco Gonçalves de Moura Borges

Capitão de Infantaria Fernando Assunção Silva

Tenente Coronel Piloto Aviador José Fernando de Almeida Brito

Major de Infantaria Jaime Frederico Mariz Alves Martins

Major Piloto Aviador Rolando Frederico Mantovani Borges Filipe

- Índia -

Tenente de Infantaria Alberto Santiago de Carvalho

- Moçambique -

Major Piloto Aviador João António de Lemos Silva Santos Gomes

Tenente de Infantaria Manuel Belarmino da Silva Carvalho Araújo

Alferes Piloto Aviador José Quirino da Câmara

Alferes de Cavalaria Luís António Andrade Âmbar

Tenente Piloto Aviador Manuel Malaquias de Oliveira

Capitão de Infantaria Adelino Oliveira Nunes Duarte

Capitão de Cavalaria Jaime Anselmo Alvim Faria Afonso

Capitão de Artilharia Pedro Rodrigo Branco de Morais Santos

Capitão Piloto Aviador Hugo de Assunção Ventura

Tenente Piloto Aviador Emílio José Alves Lourenço

Tenente Coronel de Artilharia Nuno Álvares Pereira

Capitão Piloto Aviador Fernando José dos Santos Castelo

Major Paraquedista Manuel António Casmarrinho Lopes Morais

Guilherme Ferreri

Coronel Adriano Maurício Guilherme Ferreri

1841 - 1851

(autor não identificado)  

 Sа Nogueira

Marechal Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo
(Visconde de Sá da Bandeira)

1851 - 1876

(autor não identificado)   

JosВ Barreiros

General de Divisão Fortunato José Barreiros

1876 - 1884  

 (autor não identificado)  

Pereira da Costa

General de Brigada José Frederico Pereira da Costa

1884 - 1893

(autor não identificado)  

Souza Folque

 General de Divisão Luíz de Souza Folque

1893 - 1894

(autor não identificado)  

Maria da Cunha

General de Divisão Francisco Maria da Cunha

1895 - 1896 e 1898-1900

(autor não identificado)  

dOliveira Miranda

General de Brigada José Cabral Gordilho d'Oliveira Miranda

1896

(autor: Veloso Salgado) 

Correia de Almeida

General de Divisão Januário Correia de Almeida
(Conde de S. Januário)

1896 - 1897

(autor não identificado)   

Silveira Ramos

General de Brigada Pedro Coutinho da Silveira Ramos


1897 - 1898

(autor não identificado)   

Travassos Valdez

General de Brigada José Lúcio Travassos Valdez
(Conde de Bonfim)

1900 - 1902

(autor não identificado)  

Ferreira de Montalvão 

General de Brigada António Vicente Ferreira de Montalvão

1902 - 1906

(autor não identificado)  

Silva Oliveira

General de Brigada Alberto Ferreira da Silva Oliveira

1906

(autor: Veloso Salgado)

Souza Teles

General de Brigada Sebastião Custódio de Souza Teles

1906 - 1908

(autor: Veloso Salgado)

Pimentel Pinto

General de Divisão Luíz Augusto Pimentel Pinto

1908 - 1910

(autor: Francisco Xara)

Moraes Sarmento

General de Divisão José Estevão de Moraes Sarmento

1910 - 1917

(autor: Alves Cardoso) 

JosВ da Trindade

 General Teófilo José da Trindade

1918 - 1919

(autor: Sousa Lopes)

Abel Hipвlito 

General Abel Hipólito

1919 - 1928

(autor: Sousa Lopes)

Cunha Baptista

General Roberto da Cunha Baptista

1928 - 1932

(autor não identificado)  

CВzar Pina

General Adolfo Cézar Pina

1932 - 1935

(autor: Conceição Silva)  

Vicente de Freitas

General José Vicente de Freitas

1935 - 1939

(autor: Abel Manta)  

Freitas Soares

General António Maria de Freitas Soares

1940 - 1947

(autor: Eduardo Malta)  

Ferreira de Passos

General Álvaro Teles Ferreira de Passos

1947 - 1949

(autor: Eduardo Malta)   

Henriques da Silva

Brigadeiro António Henriques da Silva

1950 - 1952

(autor: Eduardo Malta)  

CorrИa Leal

General Alexandre Gomes de Lemos Corrêa Leal

1952 - 1956

(autor: Eduardo Malta)

Teixeira Pinto

Brigadeiro Emírcio Leão Maria Magno Teixeira Pinto

1957 - 1958

(autor: Eduardo Malta)

Buceta Martins

General Humberto Buceta Martins

1958 - 1966

(autor: Eduardo Malta)

Andrade e Silva

General Alberto Andrade e Silva

1966 - 1968

(autor: Henrique Medina)

Amaro Romão

General António Amaro Romão

1968 - 1974

(autor: Henrique Medina)

Delgado e Silva

General Manuel Maria Delgado e Silva

1974 - 1975

(autor: Henrique Medina)

Pinto Soares

Major de Engª graduado General Duarte
Nuno de A. S. M. Pinto Soares

1975

(autor: Henrique Medina)

Gomes Cardoso

General Pedro Alexandre Gomes Cardoso

1975 - 1977

(autor: Henrique Medina)

Marques Pinto

Brigadeiro Renato Fernando Marques Pinto

1977 - 1980

(autor: Henrique Medina)

Alves Morgado

General Carlos José Machado Alves Morgado

1980 - 1981

(autor: Luiz Miguel) 

Sanches da Gama

General Gonçalo Nuno de A. Sanches da Gama

1981 - 1984

(autor: Luiz Miguel)

Pereira Pinto

General António Avelino Pereira Pinto

1984 - 1987

(autor: Luiz Miguel)

Cabral Couto

General Abel Cabral Couto

1987 - 1989

(autor: Luiz Miguel)

Almeida Bruno

General João de Almeida Bruno

1989 - 1993

(autor: Ruth Pinheiro)

Almeida Viana

General João Manuel Soares de Almeida Viana

1993 - 1994

(autor: Luiz Miguel)

Faria Ravara

General Rui Xavier Lobato de Faria Ravara

1995

(autor: Maluda)

Pires Mateus

General Frutuoso Pires Mateus

1995 - 1999

(autor: Luiz Miguel)

Alcide dOliveira

Tenente-General Luís Miguel da Costa Alcide d'Oliveira

1999 - 2001

(autor: Luiz Miguel)

Salgueiro Porto

Tenente-General Silvestre António Salgueiro Porto

2001 - 2004

(autor: António Macedo)

Carvalho dos Reis

Tenente-General Carlos Alberto de Carvalho dos Reis

2004-2006

(autor: António Macedo)

Nelson dos Santos

Tenente-General Luís Nelson Ferreira dos Santos

2006-2007

(autor: António Macedo)

Paiva Monteiro

Tenente-General Fernando Manuel Paiva Monteiro

2007-2011

(autor: António Macedo)

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Tenente-General Vitor Manuel Amaral Vieira

2011-2013

(autor: António Macedo)

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Tenente-General José António Carneiro Rodrigues da Costa

2013-2016

(autor: António Macedo)

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Major-General João Jorge Botelho Vieira Borges

2016-2020

(autor: Luiz Miguel - em produção)

 

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Resenha Histórica

A Academia Militar tem o seu antecedente histórico na "Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho", criada por D. Maria I, em 1790.

Marquês de Sá da Bandeira

1Patrono Redonda

A Academia Militar tem as suas origens na "Lição de Artilharia e Esquadria", criada por decreto de D. João IV, a 13 de maio de 1641, considerada como a “primeira escola de ensino militar de formação de oficiais do Exército em Portugal”. Em plena guerra da restauração, a "Lição de Artilharia e Esquadria" teve as suas instalações no Paço da Ribeira, local do próprio Palácio Real, na atual Praça do Comércio.

No entanto, enquanto instituição de ensino superior militar, a Academia Militar tem como antecedente a "Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho", criada por D. Maria I, a 2 de janeiro de 1790, considerada como a “primeira escola de ensino superior militar de formação de oficiais do Exército Português”, destinada ao ensino superior das matérias de interesse para Oficiais de Artilharia e Engenharia (cursos de 4 anos), de Infantaria e Cavalaria (cursos de 3 anos) e a alunos Civis ("Os Paisanos") que desejassem habilitar-se a Engenheiros.

Esta Academia, começando por se instalar no Arsenal do Exército (em Santa Apolónia), passou por vários edifícios da capital, desde o Palácio da Regência, onde se manteve até 1796, tendo transitado para o Palácio de Calhariz, e daí para o Real Colégio dos Nobres. Neste mesmo local, a 12 de Janeiro de 1837, a mesma Academia passou a designar-se por Escola do Exército, por iniciativa de Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo - o Marquês de Sá da Bandeira. A partir de Janeiro de 1851, a Escola do Exército passou a instalar-se no Palácio da Bemposta, onde ainda se mantém um dos seus dois polos.

O segundo polo foi criado, em 1951, na Amadora, tendo passado por várias designações na sua evolução e atualização: Escola do Exército - de 1837 a 1910; Escola de Guerra - de 1911 a 1919; Escola Militar - de 1919 a 1938; novamente Escola do Exército - de 1938 a 1959 e Academia Militar - desde 1959. A partir de 1991 a Academia Militar passou, também, a formar Oficiais da Guarda Nacional Republicana.

A Academia Militar tem como Patrono o Marquês de Sá da Bandeira, que foi aluno da Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho, e cuja designação alterou para Escola do Exército, a 12 de janeiro de 1837, Escola da qual viria a ser o seu mais ilustre Comandante, entre 1851 e 1876.

Assim, o dia da Academia Militar comemora-se a 12 de janeiro, com a dignidade e solenidade adequadas à efeméride.

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O Estandarte Nacional à guarda do Corpo de Alunos da Academia Militar

Cada unidade militar tem à sua guarda uma Bandeira Nacional que se designa por Estandarte Nacional, diferindo daquela por ter uma forma quadrangular e pela inclusão da frase retirada dos Lusíadas “Esta é a ditosa Pátria minha amada”, colocada sob o escudo nacional.

Na Academia Militar, o Estandarte Nacional está entregue à guarda do seu Corpo de Alunos, sendo transportado pelo seu aluno mais antigo, e escoltado por outros três alunos especificamente selecionados.

O Estandarte Nacional da Academia Militar, ostenta as mais altas condecorações nacionais e estrangeiras, como reconhecimento do seu mérito na formação de líderes militares, cujo contributo foi essencial para a independência e desenvolvimento da Nação, nomeadamente:

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  • Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada (1935)
  • Medalha de Mérito Militar do Brasil (1955)
  • Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (1961)
  • Membro Honorário da Ordem de Santiago da Espada (1984)
  • Membro Honorário da Ordem Militar de Avis (1987)
  • Grã-Cruz da Ordem do Mérito Militar de Espanha (2006)
  • Medalha de Ouro de Serviços Distintos de Segurança (2010)
  • Membro Honorário da Ordem da Instrução Pública (2018)
  • Membro Honorário da Ordem Militar de Cristo (2024)

 

Brasão de Armas da Academia Militar

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Cada unidade militar é identificada através de um brasão de armas, numa tradição heráldica que remonta à antiga cavalaria medieval.

O brasão de armas da Academia Militar distingue-se por um escudo em cor vermelha, incluindo um leão rampante de ouro, segurando na garra dianteira direita uma espada antiga e na garra dianteira esquerda um livro aberto, assim simbolizando a força do Exército e o conhecimento dos seus Oficiais.

Destaca-se também sob o brasão, a condecoração com o grau de Cavaleiro da mais alta condecoração nacional, a Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, bem como a sua divisa “DULCE ET DECORUM EST PRO PATRIA MORI”, significando “é doce e honroso morrer pela Pátria”.

 


Conheça o Palácio da Bemposta

O Palácio da Bemposta, localizado no Paço da Rainha em Lisboa, é o edifício onde está localizado o comando da Academia Militar, constituindo um dos mais belos palácios da capital.

 

 

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Galeria de Comandantes

Conheça os Comandantes da Academia Militar desde 1841

Fotos e datas dos ex-comandantes

 

Filhos da Escola do Exército e da Academia Militar

A Academia Militar tem sido escola de muitas personalidades notáveis da Nação, contando entre outros com sete antigos Presidentes da República e muitas outras entidades que assumiram e têm assumido relevantes funções políticas e militares em Portugal e no estrangeiro. Neste espaço honramos os seus melhores, os seus ex-alunos que fizeram o último sacrifício, dando a sua vida pela Pátria.

Alunos Ilustres

Alunos Mortos ao Serviço da Pátria

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